02/05/15

REUTERS/Pichi Chuang

Bagagens perto dos destroços do avião da TransAsia Airways, em Taipei: o número oficial de vítimas é de 31 mortos

Da EFE

Taipé - Uma gravação da conversa entre o piloto do avião da companhia aérea TransAsia e a torre de controle do aeroporto Zhongshan de Taipei mostra que um dos motores pegou fogo após a decolagem e poderia ter sido a causa do acidente, que deixou 31 mortos e 12 desaparecidos.

Na gravação, divulgada na internet e cuja autenticidade foi confirmada hoje pela Administração de Aviação Civil de Taiwan, o piloto diz: "Socorro, socorro, motor em chamas!", e depois se perde o contato com o avião.

O número oficial de vítimas do acidente ocorrido na quarta-feira em Taipé é de 31 mortos, 12 desaparecidos e 15 feridos, enquanto continuam as operações de resgate e salvamento dos desaparecidos.

Há 12 sobreviventes entre os 27 taiuaneses que estavam a bordo do avião, incluindo uma aeromoça, enquanto o piloto, Liao Chien-tsung; o copiloto, Liu Tzu-chung, e o engenheiro de voo, Hung Ping-chung, morreram. Entre os 31 passageiros da China continental, a maioria procedentes da cidade de Xiamen (leste), só três se salvaram.



Vários cidadãos chineses estão cancelando suas viagens a Taiwan após o acidente, e as autoridades já temem fortes perdas no setor turístico, já que em 2014 chegaram à ilha 5,2 milhões de turistas da China, Hong Kong e Macau, mais da metade do total dos 9,9 milhões de turistas.

O Conselho de Segurança Aérea de Taiwan anunciou hoje que especialistas da China continental participarão da investigação do acidente.

A TransAsia revelou que um dos motores do avião acidentado, que recebeu em 14 de abril de 2014 e foi revisado em 26 de janeiro deste ano, foi trocado Macau, quando estava a caminho de Taiwan, pela empresa canadense Pratt & Whitney.

Alguns internautas em Taiwan elogiaram o piloto Liao Chien-tsung, com mais de 4,9 mil horas de voo, por ter evitado cair em uma zona com gente e ter conseguido chegar até o rio Jilong.

O avião -com 58 pessoas a bordo, entre elas cinco tripulantes e dois menores- caiu no rio, após perder altura por causas ainda não confirmadas e se chocar com um viaduto, poucos minutos após decolar com direção à ilha de Kinmen, a poucos quilômetros do litoral chinesa.

A Administração de Aviação Civil de Taiwan proibiu hoje a TransAsia de realizar voos com aparelhos do tipo acidentado e a companhia aérea começou a revisar os motores de todas suas aeronaves ATR, disse o presidente da companhia, Paul Chen, que prometeu cooperar plenamente com a investigação.

As duas caixas-pretas foram recuperadas após a maré baixar e serão analisadas para estabelecer as causas do acidente, que ocorreu sob condições meteorológicas favoráveis.

Sabe-se que o piloto fez três chamadas de socorro à torre de controle do aeroporto Songshan de Taipei e que o aparelho, ao invés de virar imediatamente rumo ao sul após decolar, voou em linha reta e perdeu altura até tocar o viaduto e cair sobre o rio.

Durante a queda -gravada e fotografada desde carros que circulavam pela ponte - a asa esquerda do aparelho ainda atinge um táxi antes de cair na água.

Segundo testemunhas, o piloto tentou virar o avião antes do choque do aparelho com a ponte e sua queda mo rio, a apenas cinco quilômetros da pista de decolagem.

Reprodução/Facebook/Fernando Vieira

Fernando Vieira Campello na Indonésia: foram identificadas uma tatuagem e a cicatriz de uma cirurgia

Bárbara Ferreira Santos, do Estadão Conteúdo

A mãe do brasileiro Fernando Vieira Campello, de 24 anos, desaparecido na Indonésia desde a sexta-feira, 30, reconheceu nesta quinta-feira, 5, o corpo do filho, encontrado afogado no mar, na região de Lombok, na Ilha de Gili Trawangan.

Na terça-feira, 3, a família havia dito que o corpo encontrado na ilha, já em estado de decomposição, não era dele, mas um novo reconhecimento foi feito, no qual foram identificadas uma tatuagem e a cicatriz de uma cirurgia.

"O amor da minha vida foi chamado pelo Senhor. Dói demais, mas acredito que ele esteja em paz, pois sua passagem por aqui foi uma aventura maravilhosa", escreveu a mãe Luciana Vieira em seu perfil no Facebook.

"Ele sempre esteve cercado de pessoas maravilhosas, que o amam muito. Por esse motivo, não mudarei a minha foto do perfil para o tradicional 'Luto'."

Já a namorada de Fernando, Paty Serrador, lamentou a morte e se lembrou de momentos ao lado dele. "Não me conformo e nunca vou me conformar, vou te esperar sempre para aquela nossa viagem maluca que pretendíamos fazer", declarou.

"Você deve saber o quão importante é! Quem te conheceu sabe do que eu estou falando."

NASA, ESA E G. Bacon

Plutão e Charon: fotos foram feitas pela New Horizons a 200 quilômetros de distância

Saulo Pereira Guimarães, de EXAME.com

         Novas imagens do planeta anão Plutão e Charon, a maior de suas cinco luas conhecidas, foram publicadas nesta semana pela NASA. As fotos foram tiradas em janeiro pela espaçonave New Horizons.

Foto de Plutão e Charon tirada em 25 de janeiro de 2015 pela New Horizons

No momento em que captou as imagens, a New Horizons estava a 200 milhões de quilômetros de distância de Plutão. Por isso, o astro e sua lua aparecem como manchas borradas nas fotos (que foram aumentadas quatro vezes para tornar os astros mais visíveis).

Foto de Plutão e Charon tirada em 27 de janeiro de 2015 pela New Horizons

Como o tempo de exposição das imagens foi de um décimo de segundo, as outras quatro luas de Plutão (menores que Charon) não aparecem nas fotos.

"Plutão está finalmente se tornando algo além de um ponto de luz", afirmou em nota Hal Weaver, um dos cientistas da NASA envolvido na missão New Horizons.

Próximos passos

Nos próximos meses, a New Horizons deve tirar centenas de foto de Plutão. Elas serão usadas pela NASA para estimar a distância entre a espaçonave e o planeta anão. Além disso, as imagens serão úteis para planejar manobras que vão direcionar o veículo para Plutão.

A meta da NASA é que a New Horizons faça um voo rasante perto de Plutão e suas luas por volta de 14 de julho desse ano. Lançada em 19 de janeiro de 2006, a espaçonave já percorreu cerca de 5 bilhões de quilômetros desde então.

Hoje, o veículo tem velocidade de aproximadamente 50 mil quilômetros por hora.

"Esta missão vai obter imagens para mapear Plutão e suas luas melhor do que qualquer missão planetária anterior", afirmou em nota divulgada pela NASA Curt Niebur, outro cientista ligado à missão New Horizons.

Getty Images

Maconha: de acordo números da UNODC,243 milhões de pessoas consumiram alguma droga ilícita em 2012, ano base da pesquisa

João Pedro Caleiro, de EXAME.com

            A possibilidade de criar uma nova fonte de impostos sempre foi um dos principais argumentos usados pelos defensores da legalização da maconha.

E pelo menos no estado americano do Colorado, que legalizou a erva em 2012, ele tem se provado correto: a partir do momento que o dinheiro começou a entrar, o governo se viu com um excesso de receita que pode ser obrigado a devolver para seus cidadãos.

Dois impostos incidem sobre a maconha: um, de 10% sobre o varejo, financia programas para reduzir as consequências negativas do uso - coisas como prevenção de uso na juventude e tratamento de abuso. Um segundo imposto, de 15% sobre o atacado, gera receita para escolas estaduais.

As primeiras lojas abriram no começo do ano passado, e as vendas ficaram abaixo do esperado. Apesar de uma nova indústria da maconha ter nascido, nem todo mundo migrou do mercado negro, e muitos plantam a própria erva. Não há sinais de aumento da violência ou do abuso da substância.

E não é que a droga esteja gerando dinheiro demais - a estimativa de receita era de US$ 70 milhões e deve ficar em US$ 50 milhões. É que a nova fonte, somada com o crescimento mais rápido do que o esperado no resto da economia, gerou um "problema" de excesso de receita.

Desde 1992, o Colorado tem uma lei chamada TABOR - "carta de direitos dos pagadores de impostos", na sigla em inglês. Ela determina que o estado não pode simplesmente gastar mais se as receitas superarem a taxa de crescimento da população e da inflação.

De acordo com a Associated Press, isso significou US$ 3,3 bilhões em crédito para os cidadãos em 6 ocasiões diferentes ao longo de 22 anos. No caso da maconha, ainda não foi decidido o que será feito. Devolver o excedente, que está em US$ 30,5 milhões, significaria uma restituição de US$ 7,63 por cidadão, de acordo com o escritório do governador.

Democratas e republicanos, que vivem brigando por causa de política tributária, estão em raro acordo neste tópico: eles não querem devolver o dinheiro.

Uma opção é convocar uma nova votação popular para decidir o que fazer ou criar uma exceção da TABOR para a receita de maconha; a outra é cortar impostos. Simplesmente devolver a quantia parece ser a opção mais improvável - seja em créditos ou na forma de "um baseado de graça", como sugeriu um consumidor para a AP.

Andrey Popov / Thinkstock

Hacker: a invasão à seguradora Anthem foi mais um numa série de ataques a grandes empresas americanas

Maurício Grego, de EXAME.com

           Milhões de senhas de clientes da Anthem, uma das maiores empresas de seguro-saúde dos Estados Unidos, foram furtadas por hackers. Numa mensagem em seu site, a Anthem reconhece que foi vítima de um “sofisticado ciberataque”.

“Informações pessoais dos clientes da Anthem, incluindo as minhas, foram obtidas durante essa violação de segurança. Nós compartilhamos sua preocupação e sua frustração. Eu asseguro que estamos trabalhando sem parar fazendo tudo que podemos para proteger melhor seus dados”, afirma Joseph Swedish, CEO da Anthem, num comunicado.

A empresa diz que detectou a invasão no último dia 29. Agora, o ataque está sendo investigado pelo FBI. Além disso, a Anthem contratou a empresa especializada Mandiant para ajudá-la a encontrar e corrigir brechas de segurança em seus computadores.

Embora os hackers tenham tido pleno acesso às contas, Anthem afirma que não encontrou evidências de que informações sobre a saúde dos clientes ou dados de seus cartões de crédito tenham sido roubados.

Ela diz que vai oferecer, aos clientes afetados, um serviço gratuito de proteção de identidade e monitoração de crédito. O objetivo seria detectar e impedir eventuais usos criminosos das informações furtadas.

O ataque é mais um numa série de invasões a computadores de grandes empresas americanas. Há pouco mais de um ano, hackers roubaram dados de cartões de crédito de 40 milhões de clientes da rede de supermercados Target.

Poucos meses depois, invasores furtaram informações pessoais de 83 milhões de correntistas do banco JPMorgan Chase. E, em novembro, hackers atacaram os computadores da Sony Pictures e roubaram uma enorme quantidade de dados armazenados, incluindo filmes ainda inéditos.

O governo americano afirmou que a Coreia do Norte seria responsável pelo ataque à Sony Pictures. O diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, disse que aquele foi o pior ciberataque já registrado contra interesses americanos.

Fabio Arantes/Secom/PMSP/Fotos Públicas

Modelo da nova sacola plástica que supermercados da capital paulista deverão utilizar: quem não respeitar a nova divisão de coleta de lixo será multado

Jerusa Rodrigues e Victor Vieira, do Estadão Conteúdo

            As sacolas plásticas tradicionais vão sumir gradualmente do comércio paulistano nos próximos 60 dias. Em substituição, serão usadas embalagens nas cores verde e cinza, de origem vegetal, menos prejudiciais ao meio ambiente.

A lei que prevê a troca entra em vigor nesta quinta-feira, 4. As embalagens verdes só deverão ser usadas para descartar lixo reciclável e as de cor cinza, para lixo comum. Quem não respeitar as cores será multado.

A lei, que é de 2011 e foi regulamentada em janeiro, é alvo de questionamentos das entidades comerciais e de defesa do consumidor. Na semana passada, a Associação SOS Consumidor pediu a suspensão das novas regras em uma ação civil pública, ainda sob análise da Justiça.

Segundo o processo, a norma, que teve sua constitucionalidade questionada por outra entidade, não poderia começar a valer. A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) informou que o órgão e a Prefeitura não foram notificados.

Para atender às queixas das associações, a Prefeitura decidiu estender até 5 de abril o prazo de adaptação dos estabelecimentos. Nesse período, equipes do governo farão ações de fiscalização e conscientização, mas ainda não haverá multas. Depois disso, as novas embalagens serão obrigatórias.

Em nota, a Associação Paulista de Supermercados disse que o prazo ampliado é fundamental para a transição. Outra preocupação do setor é sobre o gasto com as novas embalagens.

"Muita gente reclama que elas são mais caras. Isso vai onerar os supermercados", afirmou Álvaro Furtado, do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios.

Mudanças

As novas sacolas, verde e cinza, são 40% maiores do que aquelas usadas atualmente, feitas de materiais de fontes renováveis, e devem suportar até 10 kg. Estabelecimentos também poderão usar sacolas menores, de outro material, desde que não seja plástico.

A "sacola verde" deverá ser reutilizada apenas para o descarte do lixo reciclável, como metal, papel limpo, plástico e vidro. Esse material é recolhido pelo Programa de Coleta Seletiva. Já a embalagem cinza é destinada ao lixo comum, como restos de alimentos, papel sujo ou lâmpadas.

A multa para o comerciante que desrespeitar a regra varia entre R$ 500 e R$ 2 milhões, a depender do impacto do dano causado. Já o consumidor poderá receber advertência e multa entre R$ 50 e R$ 500, caso repita a infração.

Por Redação Olhar Digital

(Foto: reprodução)

Agora é oficial. Ross Ulbricht, americano de 30 anos, é culpado de criar e coordenar na “deep web” o site Silk Road, uma espécie de eBay para a venda de drogas e outros produtos ilícitos. Seu veredicto foi declarado nesta quarta-feira, 4, por um júri de seis homens e seis mulheres após três semanas de julgamento.

Sua pena ainda não foi definida, no entanto. Ele foi considerado culpado por 7 acusações, incluindo distribuição de drogas, lavagem de dinheiro, venda de ferramentas hackers e distribuição de identidades falsas. Outro julgamento deve acontecer para definir se ele é culpado de contratar um assassino de aluguel para silenciar uma pessoa que ameaçava divulgar detalhes da operação.

Dentro de alguns meses será decidida qual será a pena de Ulbricht pelas condenações. Existe a possibilidade que ele seja sentenciado a uma vida inteira na prisão. É bastante provável que ele tente recorrer contra a decisão.

Segundo as autoridades, Ulbricht fez mais de US$ 10 milhões em bitcoins apenas em comissões com as vendas realizadas em seu site. Estima-se que o comércio na Silk Road tenha movimentado cerca de US$ 1,2 bilhão de forma ilegal.

Durante o julgamento, foram apresentadas inúmeras evidências coletadas em seu laptop, confiscado no momento de sua prisão, que comprovavam que Ross Ulbricht realmente era Dread Pirate Roberts, o pseudônimo que administrava a Silk Road. Inclusive, no momento em que foi detido, em uma biblioteca pública, ele estava logado na página como DPR. As evidências foram tantas que ele acabou assumindo ter criado o site, mas alegou ter passado a administração para outra pessoa logo após isso.

Resta a dúvida, no entanto, sobre o modo como a investigação chegou até seu nome. No tribunal, foi apresentada uma história sobre um agente da IRS (órgão similar à Receita Federal nos EUA) que havia descoberto as informações com uma busca no Google, que explicamos neste link. Porém, alguns especialistas de segurança dizem que isso foi apenas uma desculpa para encobrir uma operação ilegal do FBI, que teria localizado o servidor da Silk Road na Islândia de forma ilegítima. Nada disso é confirmado, porém.

Via Ars Technica

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