08/01/14

Carol e alunas da escola municipal que dá aulas em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

Carolina Tanaka Meneghel assumiu cargo de professora em Piracicaba.

Ela foi aprovada em um concurso público municipal no início deste ano.

A professora de educação física Carolina Tanaka Meneghel, de 29 anos, que nasceu sem os braços, realizou o sonho de começar a dar aulas. No início do ano, ela foi aprovada em concurso público da Prefeitura de Piracicaba (SP), cidade onde mora, e aguardava a convocação. A professora Carol, como é chamada agora, deu sua primeira aula no dia 21 de julho na Escola Municipal Professora Judith Moretti Accorsi.

“Está sendo fantástico, estou realizando meu sonho. Estudei quatro anos para me formar. E agora estou trabalhando na área. Venho para ensinar as crianças, mas a cada dia também estou aprendendo com elas”, afirmou.


Para Sergio Roberto Romanini, coordenador de educação física da Secretaria Municipal de Educação, a jovem é um exemplo de vida para professores e alunos.

"Ela é uma figura motivadora. Sua história de superação nos trouxe o desafio de ter como colega de trabalho alguém que vence limitações com muita vontade e dedicação."

Primeira aula
Antes de estrear na unidade de ensino escolhida por ela, Carol já se preparava para o novo desafio. “Para mim tudo é muito diferente, cheio de novidades. Eu já estava me preparando porque sabia das dificuldades que poderia enfrentar.”

A professora disse que o primeiro contato com os alunos foi de bastante conversa. Segundo ela, quando as crianças a viram, fizeram muitas perguntas e ficaram curiosas. “Eu expliquei para eles que nasci sem os braços, contei tudo que faço com os pés. E também falei que precisaria da ajuda deles durante as aulas. Eles me receberam muito bem e não sofri nem um tipo de preconceito. Mesmo porque falei que não aceitaria nenhum tipo de brincadeira nesse sentido.”

Carol durante explicação de atividade com alunos em escola de Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

Comando pela voz
Carol disse que, durante as aulas, explora bastante a fala para orientar as crianças e ensiná-las a fazer os exercícios da melhor forma. “A minha voz é minha guia. É com ela que prendo a atenção das crianças. Eu falo o que elas precisam fazer e elas fazem. Quando preciso demonstrar a forma correta de alguma atividade, que utiliza os braços peço ajuda para um dos alunos.”
Aprendemos que cada pessoa é de um jeito e que temos que respeitar todo mundo"

Bruna Matos Geraldi, de 8 anos
Em uma das atividades em que mescla educação física e brincadeira, Carol estimula os alunos a usarem o raciocínio rápido com a matemática e, ao mesmo tempo, a correrem atrás dos amigos. É o pega-pega do par ou ímpar.

Auxiliar
A Prefeitura informou que irá contratar um auxiliar para Carol. “Eu sei das minhas limitações e sei que preciso de alguém para me ajudar com a organização dos materiais da aula e também para fazer algumas demonstrações”, comentou a professora.

A coordenação de educação física da administração municipal afirmou ainda que busca formas para ajudar Carol no trabalho desde que ela foi selecionada. "Quando soubemos que ela seria professora da rede, nos preocupamos com o oferecimento da estrutura necessária para que ela desenvolva seu trabalho. A Prefeitura providenciou um processo para contratação de um profissional que vai auxiliar nas tarefas específicas para as quais ela possa precisar de ajuda", disse Romanini.

Carol e alguns dos estudantes do 3º ano
em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

A escola
A diretora da escola, Mariza Turolla Grin, contou que a chegada de Carol não alterou a rotina da unidade. “Nós não sabíamos, que a Carol viria para cá. Não a conhecíamos. No entanto, foi tudo muito natural. As crianças a receberam com muita tranquilidade. No começo ficaram curiosas, mas depois foi tranquilo. A escola precisou fazer uma adaptação simples no banheiro e nada mais”, disse a diretora.

Já a coordenadora da unidade, Josiane Cristina Stenico de Souza, relatou que a deficiência de Carol não atrapalha nas aulas. “Nossa preocupação com todo professor novato é a adaptação e como será a didática com os alunos. Mas em uma semana de trabalho já percebemos que ela é muito dedicada. Sempre pede ajuda e sugestões para melhorar as aulas.”

Josiane contou que antes de Carol ser selecionada para dar aulas na rede, os alunos da escola já recebiam orientações sobre todo potencial das pessoas com deficiência. “A professora Ângela Maria de Oliveira, do 4º ano B, trabalhou com os estudantes obras de artistas que, por suas deficiências, usam os pés para pintar. Nessa atividade, enquanto os alunos faziam a leitura das obras, outro estudante usava os pés para tentar desenhar.”

Carol com alunos da Escola Municipal Professora Judith Moretti Accorsi (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

Os alunos
Carol dá aulas para turmas do 1º ao 5º ano e as crianças dizem aprovar a nova professora. “Ficamos impressionados quando ela começou. Imaginei que ela daria aulas bem legais. A professora Carol ensina a gente de um jeito diferente, com brincadeiras que eu nunca tinha feito. É muito legal”, disse Victoria Barbosa da Silva, de 9 anos, e que está no 3º ano do ensino fundamental.

Para Lívia Pissinato, de 8 anos, também do 3º ano do ensino fundamental, as aulas têm sido "maravilhosas". A garota contou que adora as brincadeiras que fazem parte da educação física. Já a estudante Bruna Matos Geraldi, de 8 anos, fez questão de falar do exemplo de superação dado pela professora.

“Estou adorando as aulas. Gosto das atividades e brincadeiras que ela nos ensina. Além disso, aprendemos que cada pessoa é de um jeito e que temos que respeitar todo mundo”, disse a aluna do 3º ano.

Além da escola
No dia a dia, Carol faz praticamente tudo com os pés. Ela abre portas, come, se arruma, lava louças, dirige, escreve e até é capaz de fazer "selfie". Apesar das dificuldades e da necessidade constante de adaptação, a jovem conta que nunca deixou de fazer o que sente vontade (veja abaixo vídeo com a educadora em suas atividades diárias fora da escola).

Do G1 Piracicaba e Região

Jovem descobriu que o carro "fantasma" que foi pilotado pelo pai ainda estava registrado em jogo de corrida 

Correio Braziliense
Foto: Rally Sports Challenge/Divulgação

Um adolescente emocionou diversos jogadores de videogame ao compartilhar uma experiência virtual com o pai, falecido há dez anos. O garoto descobriu um "fantasma" da performance obtida pelo pai em um famoso jogo de corrida e disputa contra ele até hoje.

A história do adolescente foi publicada na sessão de comentários de um vídeo no YouTube que questiona se é possível ter uma experiência espiritual no videogame. O garoto confirma a teoria e conta a história de como joga contra o pai morto.

Com o nome de usuário "00WARTHERAPY00", ele explica que ganhou de presente um Xbox do pai quando tinha quatro anos. Os dois se divertiam muito com o jogo de corrida Rally Sports Challenge, até que o pai faleceu quando o garoto tinha apenas seis anos.

A perda foi tão forte que o menino ficou sem tocar no Xbox por dez anos. Passado esse tempo, o adolescente resolveu voltar a jogar e fez uma descoberta incrível: o carro de corrida do pai ainda estava lá. Isso porque, quando um competidor quebra o recorde de volta mais rápida da pista, o desempenho obtido por esse jogador fica gravado no sistema. Dessa forma, quando um outro gamer tenta quebrar o recorde, ele consegue visualizar todos os movimentos e traçados feitos pelo detentor da marca por meio de um carro "fantasma", competindo lado a lado até que o recorde seja quebrado.

"Então eu joguei, e joguei e joguei até quase conseguir quebrar o recorde. Um dia eu o ultrapassei e... parei na linha de chegada para garantir que o fantasma não seria deletado", contou o adolescente.

A história do garoto recebeu mais de mil curtidas na página. Muitas pessoas demostraram apoio, enviando mensagens de força e agradecendo o adolescente pela publicação.


Foto: Youtube/Reprodução

Em 2012, o grupo já havia se apresentado no Brasil. Agora, o DT traz o repertório de "Along for the Ride"


O vocalista da Dream Theather, James LaBrie, que vem ao Brasil fazer show em setembro.
Foto: Dream Theather/Divualgação

A banda de metal progressivo Dream Theather vai fazer uma nova turnê no Brasil. Ao todo, são sete shows, passando por Porto Alegre, no final de setembro, e depois indo para Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e, por fim, Fortaleza. Em 2012, a banda esteve no Brasil promovendo o álbum A dramatic turn of events, desta vez, o show traz o repertório da turnê Along for the Ride, que começou em janeiro deste ano e já esteve na Europa, América do Norte e Japão.

Veja o site oficial da banda

As datas, locais e valores dos ingressoas para a apresentação do DT ainda não foram divulgados. O Drea Theather se formou nos Estados Unidos, nos anos 1980. No segmento do rock progressivo, são referência. A formação atual da banda conta com o vocalista James LaBrie, John Petrucci na guitarra, Jordan Rudess no teclado, John Myung no baixo e, na bateria, Mike Mangini.

Confira o clip da música The looking glass:

Cantora também chamou atenção com um hematoma na coxa direita.

do EGO, no Rio

Selena Gomez ousou em seu visual para um passeio por Los Angeles e acabou mostrando demais. A cantora, que passou alguns dias de férias em um iate na Riviera Francesa na semana passada, foi clicada chegando a um encontro nesta quinta-feira, 31, e estava com um short tão curtinho que deixou a "polpinha" do bumbum à mostra.

A peça, no estilo destroyed, foi combinada com uma botinha de cano curto e uma camisa de flanela. Um rabo de cavalo e o rosto sem maquiagem complementavam o visual despojado. Outra coisa que chamou atenção foi um enorme hematoma na coxa direita da jovem.

Selena teve seu nome envolvido em algumas polêmicas esta semana, todas relacionadas ao ex, Justin Bieber. Segundo revista, o cantor estaria morrendo de ciúmes da nova amizade de Selena com Cara Delevingne, apesar da cantora ter sido vista em clima de intimidade com outra pessoa, o empresário Tommy Chiabra. Ela e Miranda Kerr também teriam sido os pivôs de uma briga entre Bieber e Orlando Bloom, em Ibiza.

Selena Gomez exibe polpinha do bumbum e hematoma na perna (Foto: Grosby Group/Agência)

O look de Selena Gomez (Foto: Grosby Group/Agência)

Imóvel foi vendido por US$ 420 mil, valor abaixo do esperado.
Morte da namorada do atleta ocorreu em casa que foi vendida.


Da France Presse
O atleta paralímpico Oscar Pistorius durante seu
julgamento em Pretória, na África do Sul (Foto:
Gianluigi Guercia/Reuters)

A casa de Pretória onde o campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius matou sua namorada, Reeva Steenkamp, em 2013, foi vendida por 4,5 milhões de rands (US$ 420 mil), uma soma inferior à esperada, anunciou nesta sexta-feira (1º) a agência imobiliária encarregada da venda.

Pistorius esperava vendê-la por cinco milhões de rands (465.000 dólares), declarou à AFP Ansie Louw, a responsável pela venda da casa, situada em um bairro de luxo de Pretória.

Seu comprador, o consultor em mineração Louwtjie Louwrens, fez um bom negócio, já que em 2011 estava avaliada em seis milhões de rands, indicaram especialistas.

Pistorius precisou vender a casa para poder pagar os advogados que o defendem no julgamento pelo assassinato de sua namorada.

O julgamento deve, a princípio, ser retomado na próxima semana.

Pistorius, que se declara inocente da acusação de assassinato, pode ser condenado a 25 anos de prisão.

Australianos levaram um dos irmãos e deixaram Gammy, que tem down.
Mãe que foi barriga de aluguel não pode pagar custos de cirurgia.


Do G1, em São Paulo
Foto do pequeno Gammy no dite de financiamento coletivo 'Gofundme' (Foto: Reprodução/Gofundme)

Um casal australiano que contratou uma mãe de aluguel na Tailândia abandonou um dos bebês gêmeos porque ele tinha Síndrome de Down, noticiaram jornais australianos e ingleses nesta sexta-feira (1º). Gammy, que agora tem seis meses, tem também uma doença congênita no coração, e uma campanha está levantando fundos para ajudar sua jovem mãe a pagar pela cirurgia em Bangcoc.

Segundo o jornal "Sydney Morning Herald", a mãe, Pattharamon Janbua, de 21 anos, recebeu US$ 11,7 mil para ser barriga de aluguel para um casal australiano que não podia ter filhos. "Eu perguntei para o agente se tinha que dormir com o homem. Eu era uma menina inocente e não conhecia nada sobre esse negócio", disse ela.

Janbua disse que três meses após ter recebido o óvulo fecundado, ela descobriu que teria gêmeos. O agente ofereceu a ela US$ 1673 a mais pelo segundo bebê. No mês seguinte, após fazer exames de rotina, os médicos detectaram a Síndrome de Down. Os pais australianos foram avisados e disseram que não queriam ficar com o bebê, segundo uma fonte ligada à família.

"Eles me disseram para abortar, mas eu não queria pois tenho medo do pecado", disse a jovem tailandesa, que é budista. Quando os bebês nasceram, o agente levou a menina e deixou o irmão com Down. A jovem nunca viu o casal. Ela disse que o agente não pagou US$ 2.341 do montante acordado.

Uma campanha no site de financiamento coletivo Gofundme visa arrecadar US$ 100 mil para a mãe - em dez dias, mais de mil pessoas já doaram US$ 75,7 mil.

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