Jornalista da CNN é ferida em protesto contra a Copa em SP

A produtora Barbara Arvanitidis foi atingida por estilhaços de bomba.
Um homem foi detido durante o confronto entre a PM e manifestantes.



Jornalista da CNN é ferida em manifestação em São Paulo(Foto: Darlan Alvarenga/G1)



Uma jornalista da CNN ficou ferida durante um confronto entre manifestantes e policiais militares em um protesto contra a Copa do Mundo em São Paulo , na manhã desta quinta-feira (12). A confusão começou cerca de 10 minutos após o início do ato, pouco depois das 10h. Outros quatro jornalistas também ficaram feridos.

De acordo com uma mensagem postada na rede social Instagram pelo correspondente esportivo e âncora da CNN Alex Thomas, a produtora Barbara Arvanitidis pode ter quebrado o braço. Ela foi atingida por estilhaços de bomba de efeito moral. 


As duas jornalistas da CNN estavam cobrindo um
protesto contra a Copa do Mundo (Foto: Rodrigo
Paiva/ Estadão Conteúdo)

"Sabemos que ela foi lesionada e socorrida para atendimento médico", disse ao G1 o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Souza Blazeck. O caso será registrado no 52 DP, na Vila Carrão. A Polícia Civil irá apurar se ela foi ferida por algum artefato da PM ou dos manifestantes.

Segundo reportagem da TV Globo, a repórter correspondente da CNN Shasta Darlington também ficou levemente ferida no protesto. Ela e Arvanitidis, que teve que ser retirada do local de maca, estavam na Rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão.

A CNN divulgou uma nota sobre o ocorrido às duas jornalistas, informando que Shasta sofreu "um pequeno corte no braço e Barbara foi atingida no pulso". "A correspondente da CNN no Brasil, Shasta Darlington, e a produtora da rede, Barbara Arvanitidis, foram levemente feridas enquanto cobriam um protesto realizado na manhã desta quinta-feira, em São Paulo. Os manifestantes marchavam em direção ao estádio-sede da abertura da Copa do Mundo em São Paulo em um protesto contra os custos para a realização do evento, em meio à vasta pobreza no País. Durante a manifestação, a polícia disparou bombas para dispersar os manifestantes e a equipe da CNN foi atingida por estilhaços", informou a rede americana.
Assistente de câmera do SBT também ficou ferido
por estilhaços (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Outros jornalistas feridos

O assistente de câmera do SBT, Douglas Barbieri, também foi atingido por estilhaços de bomba. Ele foi ferido no rosto, mas seguia trabalhando na cobertura do evento, com curativos.

Já o jornalista argentino, Rodrigo Abd, da agência de notícias Associated Press, se machucou na perna durante o confonto. Abd disse que tentou correr durante a confusão e sentiu uma pancada na perna.

Segundo a GloboNews, outro jornalista de uma equipe de televisão francesa também foi ferido por um disparo de bala de borracha na perna.

Correria e bombas

Pouco depois da confusão inicial, a polícia voltou a jogar bombas para desbloquear a Rua Apucarana. Houve correria nas ruas laterais. Uma das bombas atingiu o pátio de um prédio residencial. Moradores do condomínio brigaram com os manifestantes.

O grupo não atendeu ao pedido da PM para se afastar da Radial Leste, via que será a principal ligação das delegações com a Arena Corinthians. A PM jogou bombas de gás e de efeito moral para tentar dispersar o grupo.m manifestante foi detido pela PM. 


Um homem foi detido pela PM. Ele resistiu às ordens da Polícia Militar para desbloquear a rua e foi levado para base da PM no Centro Educacional Paulistano de Motociclistas (Cepam). Segundo a Defensoria Pública, o homem detido durante o protesto desta quinta foi atingido por duas balas de borracha. Ele vai afirmar que sofreu agressão dos policiais no 52º DP, no Tatuapé, onde o caso será registrado.

Um manifestante, que foi revistado e liberado pela polícia, afirmou ao G1 que é contra a Copa porque o futebol é um esporte do povo e que está sendo elitizado. Ele comentou que o ato foi muito mal organizado.

O ato contra a Copa foi convocado através de página no Facebook. O evento teve mais de 214 mil convidados e, até a manhã desta quinta, havia 10,2 mil confirmados. Pouco antes do tumulto, havia cerca de 20 manifestantes nas imediações da Estação Carrão.

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