02/02/13

Já pensou em Daniel Day-Lewis (embaixo, à esq), de "Lincoln", concorrendo ao Oscar de melhor ator com Jessica Chastain (em cima, segunda da esq para a dir.), de "Na Hora Mais Escura"


  • Já pensou em Daniel Day-Lewis (embaixo, à esq), de "Lincoln", concorrendo ao Oscar de melhor ator com Jessica Chastain (em cima, segunda da esq para a dir.), de "Na Hora Mais Escura"
Será que Meryl Streep, Anne Hathaway e Helen Mirren realmente precisam de uma categoria apenas para mulheres –um tipo singular de ação afirmativa– para conquistar um dos acessórios favoritos de Hollywood, um Oscar, um Emmy ou um troféu do Sindicato dos Atores?
Em uma sociedade que se inclina constantemente para a neutralidade de gênero, os prêmios "separados mais iguais" que dividem os atores em um campo e as atrizes em outro têm um cheiro de anacronismo mofado.
É verdade, a Associação para Mulheres na Ciência dá prêmios para encorajar o sucesso das mulheres em campos dominados pelo homem. Mas para marcar feitos duradouros, será que seus membros pensariam em um Prêmio Nobel de Física das Mulheres?
Em disputas de intelecto ou arte, será que gênero importa?
"Não envolve força da parte superior do corpo", observou secamente Gloria Steinem sobre as exigências para representar.
A separação de atores e atrizes está perdendo espaço na indústria. As atrizes frequentemente afastam a distinção ao chamarem a si mesmas de "atores", permanecendo ombro a ombro com seus pares masculinos.
Afinal, as recepcionistas há muito deixaram de existir nos salas de espera dos cinemas. E as autoridades de Defesa disseram recentemente que o Pentágono eliminará a proibição de mulheres em combate.
Getty Images
Há muita concorrência na vida e eu acho que somos diferentes... As mulheres certamente estão em desvantagem quando se trata de volume.
Naomi Watts, indicada ao Oscar por "O Impossível"
O Sindicato dos Atores pende para a neutralidade com seu troféu chamado o Ator, apesar de separar as honras de melhor interpretação por um ator masculino e um ator feminino.
Isso abre a porta, mas apenas levemente. Escancarem a porta para que a interpretação majestosa de Daniel Day-Lewis em "Lincoln" e a acerada de Jessica Chastain em "Na Hora Mais Escura" disputem o grande prêmio!
"É uma ótima ideia", disse Mark Andrews, o roteirista-diretor do desenho animado "Valente". "No final, todos nós somos contadores de histórias e eu não acho que, quando definimos um personagem, o gênero seja um grande fator definidor."
Em todos os outros campos premiáveis, incluindo direção, roteiro ou fotografia, todo mundo, homens e mulheres, o disputam, disse Andrews.
Isso poderia ser um progresso na teoria para os intérpretes, mas não na prática, segundo Sally Field, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por "Lincoln". "Se fizerem isso, não haverá mais atrizes lá (no palco)", ela disse. O percentual de papéis é muito maior para os atores. Sempre foi assim."
Naomi Watts, a indicada ao Oscar de melhor atriz por "O Impossível", concorda. "Há muita concorrência na vida e eu acho que somos diferentes", ela disse. "Sim, nós devemos ter as mesmas coisas o máximo possível (...) (mas) a vida já é uma batalha e há muitos bons papéis escritos para homens. As mulheres certamente estão em desvantagem quando se trata de volume."
A rapper Nicki Minaj, que está considerando lançar uma carreira de atriz, tem uma posição pragmática a respeito do assunto. "Você vê todas aquelas divas na plateia parecendo tão bonitas, e todas elas querem vencer umas às outras", ela disse. "É entretenimento."
Hathaway, na disputa do prêmio de atriz coadjuvante no Oscar por "Os Miseráveis", considera a divisão de gênero "uma questão incrível digna de um debate incrível". "Será que posso conceber um mundo onde representação seja um conceito sem gênero? Absolutamente. Se eu acho que acontecerá tão cedo? Não", ela disse.
Como Field apontou, o principal desafio é que as mulheres têm menos papéis de peso do que os homens. Ironicamente, isso é obscurecido pela paridade artificial no palco a cada ano, nos shows de premiação. Cinco mulheres disputam, cinco homens disputam, dois vencedores são coroados.
Getty Images
Será que posso conceber um mundo onde representação seja um conceito sem gênero? Absolutamente. Se eu acho que acontecerá tão cedo? Não.
Anne Hathaway, disputa prêmio de atriz coadjuvante no Oscar por "Os Miseráveis"
Então, qual é o problema? Uma checagem rápida dos números deixa claro: as mulheres corresponderam a um terço dos personagens nas 100 maiores bilheterias em 2011, segundo o Centro para o Estudo das Mulheres na Televisão e no Cinema, da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia.
Isso, apesar das mulheres corresponderem a mais da metade da população americana e, segundo a pesquisa anterior do centro, o resultado não é uma anomalia.
Nesse contexto, a líder feminista Steinem vê uma razão legítima para a manutenção dos prêmios de representação separados. Quando dois grupos desiguais são combinados, é o menos poderoso que perde, ela disse, assim como a dessegregação nas escolas americanas no século 20 levou a demissões em massa de diretores e administradores negros.
Tom O’Neil, editor do site de previsão de premiações "Gold Derby", disse que forças poderosas estão posicionadas contra quaisquer mudanças em Hollywood. Os shows de premiação tentam rotineiramente adicionar categorias movidas por celebridades, não eliminá-las, para aumentar o quociente de "glamour" do show, ele disse, assim como para mascarar o tratamento desigual da indústria às mulheres. "É criminoso", concluiu sem rodeios.
Nos bastidores das categorias de cinema e TV nas quais os sexos competem, as mulheres raramente sobem ao palco nas cerimônias de premiação. O Oscar começou em 1929, mas foi apenas em 2010 que a primeira mulher, Kathryn Bigelow, foi premiada como melhor diretora (por "Guerra ao Terror"). As estatísticas novamente deixam as coisas claras: as mulheres foram responsáveis por magros 9% dos diretores das maiores bilheterias de 2012, apontou um novo estudo da Universidade Estadual de San Diego.
Vamos dar a Sally Field, ganhadora do Oscar em duas ocasiões, a palavra final no debate. As atrizes "devem estar em uma categoria a parte porque elas SÃO uma categoria a parte", ela disse. "Elas enfrentam dificuldades próprias específicas para sobreviver neste negócio que os atores, que sejam abençoados, não enfrentam."
(Sandy Cohen e Anthony McCartney, redatores de entretenimento da "AP", contribuíram com reportagem)
Tradutor: George El Khouri Andolfato


Charlie Sheen diz em entrevista que não gosta de "The Big Bang Theory"

O ator Charlie Sheen afirmou em uma entrevista ao jornal "The Guardian" que não gosta da série "The Big Bang Theory" e que anda mais tranquilo após passar por problemas com drogas e bebidas. "Eu vejo a mudança, a evolução, da pupa para crisálida. A percepção que as pessoas têm de mim é sempre despedaçada quando me conhecem".


Sheen contou que ainda está aprendendo a lidar com seus "impulsos verbais" e que hoje pensa um pouco mais no que fala: "Noventa por cento do que eu digo é besteira, mas dez por cento é ouro. E você nunca sabe quando vai acontecer, então tem que prestar atenção sempre", brinca.


O ator de 47 anos falou para o jornal que detesta a série "The Big Bang Theory" e demonstrou desprezo por Chuck Lorre, produtor da série, que também é responsável por "Two And A Half Man".


"Você tem que pensar nas séries que a minha série (Two And A Half Man) ajudou a lançar. Sinto muito, mas The Big Bang Theory é uma m*, é uma série estúpida e fraca, que fala sobre gente fraca. Eu adoro a molecada que faz o programa, torço muito por eles porque sei com quem eles estão lidando. O fato deles ainda estarem lúcidos é um milagre. Sabe de uma coisa? Ele é um homem mau e eu me livrei dele já tem um tempo".


Sheen também contou que seu espetáculo de stand-up, que aconteceu em 2011 foi uma maneira para ganhar dinheiro rápido, mas se sentiu muito estressado com as críticas do público: "Aquilo foi uma bomba. Em um domingo eu matei a pau, na sexta-feira foi uma porcaria".


"Não sei como sobrevivi a isso, não sei como não joguei a toalha em Detroit, foi um desastre. Todo mundo ligava de outras cidades para cancelar o show, ia responder processos. Foi uma merda, sabe?", finaliza.


Programadores brasilienses criaram aplicativo em 28 horas
Foto: Bruno Santos / Terra
ISMAEL CARDOSODireto de São Paulo

Foi para provar que os geeks também amam, os programadores de Brasília Michel Carmo Lopes, 24 anos, e Flávio de Olveira Silva, 23, criaram o aplicativo Kiss Me. Programado em apenas 28 horas, os dois viraram a noite de quinta para sexta-feira e lançaram neste sábado, penúltimo dia de Campus Party Brasil, o serviço que permite que os participantes do evento se conheçam e marquem encontros.

"A gente misturou o conhecimento que já tinha com as palestras sobre start-ups. Aprendemos que para montar uma empresa tem que conhecer a 'dor' do cliente, vimos os conceitos de gamificação, para aprender a tornar o negócio lucrativo e divertido", afirmou Michel. A dupla veio para a Campus com o objetivo de ter uma iniciativa nova, mas a ideia para o app surgiu dentro do Anhembi mesmo.

"A gente viu pessoas mexendo umas com as outras e não tinham coragem de se falar. Na internet é diferente. O cara pode tomar um toco e ninguém vai saber", afirmou.

O funcionamento é simples: depois do cadastro, o usuário escolher se está interessado em homens ou mulheres, e o sistema vai mostrando fotos aleatoriamente. O usuário pode "mandar um beijo", dando uma nota para a pessoa, ou "tentar a sorte". Se tentar a sorte, a outra pessoa recebe um aviso, e pode aceitar a paquera e marcar um encontro ou "dar um toco".

Por enquanto, o serviço só funciona para quem está acessando a internet na rede interna da Campus. A dupla diz que vai avaliar a aceitação da ferramenta para ver se lança o produto lá fora também.



Campus Party Brasil 2013


A sexta edição da Campus Party Brasil, uma das maiores festas de inovação, tecnologia e cultura digital do mundo, acontece entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro no Anhembi Parque, em São Paulo. Na Arena do evento, 8 mil pessoas têm acesso à internet de alta velocidade e a mais de 500 horas de palestras, oficinas e workshops em 18 temáticas, que vão desde mídias sociais e empreendedorismo até robótica e biotecnologia. Cinco mil desses campuseiros passam a semana acampados no local.

A 6ª edição traz ao Brasil nomes como o astronauta Buzz Aldrin, um dos primeiros homens a pisar na Lua, e o fundador da Atari, Nolan Bushnell. Em sua sexta edição em São Paulo, a Campus Party também teve no ano passado a primeira edição em Recife (PE). O evento acontece ainda em países como Colômbia, Estados Unidos, México, Equador e Espanha, onde nasceu em 1997.

Nas edições brasileiras anteriores, o evento trouxe ao País nomes como Tim Berners-Lee, o criador da Web; Kevin Mitnick, um dos mais famosos hackers do mundo; Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos; Steve Wozniak, que fundou a Apple ao lado de Steve Jobs; e Kul Wadhwa, diretor-geral da fundação Wikimedia,que mantém a Wikipédia.

A primeira remoção no mundo de um coágulo em uma menina de três anos foi realizada na sexta-feira no hospital Regina Margherita, em Turim, na Itália. A menina teve uma isquemia na artéria basilar do cérebro. A criança, nascida em Turim e filha de pais de Bangladesh, passou mal na terça-feira, 29 de janeiro. Depois de ser internada no hospital Maria Vittoria, foi transferida para o Regina Margherita, onde recebeu o diagnóstico.

De acordo com informações da Agência Ansa, após a análise, o caso foi assumido pela equipe de neurorradiologia do hospital Molinette, liderada pelo professor Mauro Bergui, que decidiu realizar a cirurgia. Através de um cateter instalado na virilha, os médicos chegaram até o seu cérebro, onde introduziram um stent na artéria. A menina está internada na ala de pediatria universitária do hospital, onde se encontra acordada, come e começa a recuperar todas as suas funções. Ainda apresenta alguns problemas do lado direito do corpo, mas os médicos acreditam que, com o tempo, ela vai se recuperar.

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