12/16/12

O governo da Bolívia anunciou no último fim de semana que a filial da Coca-Cola no país será retirada em 21 de dezembro. No mesmo dia, o McDonald's deixará de operar após 14 anos de tentativas fracassadas de entrar na cultura boliviana.

O chanceler David Choquehuanca afirmou que a decisão "estará em sintonia com o fim do calendário maia e será parte da festa para celebrar o fim do capitalismo e o começo da cultura da vida".

"O 21 de dezembro é o fim do egoísmo, da divisão. Esse dia tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do mocochinche [suco de pêssego]. Os planetas se alinham depois de 26 mil anos. É o fim do capitalismo e o começo da vida comunitária", disse, em ato com o presidente Evo Morales.

A decisão é argumentada pelo governo pelos males provocados pelo refrigerante à saúde dos consumidores, incluindo associação a infartos, derrames e câncer caso haja consumo diário.

No dia 13, Morales já havia prometido o fim da bebida ao anunciar uma festa em uma ilha no lago Titicaca, na fronteira entre a Bolívia e o Peru, no dia 21 de dezembro, que celebra o fim do calendário maia.

CULTURA

Ao contrário da Coca-Cola, o McDonald's decidiu sair por não conseguir se incorporar aos hábitos alimentares bolivianos, após 14 anos de tentativas. A empresa fechará seus oito restaurantes após ter prejuízos em suas operações em mais de uma década, caso único entre as filiais da rede de lanchonetes.

O país andino ainda conserva a culinária tradicional e dá valor ao rito de preparo da comida, que inclui a compra dos alimentos, a decisão de comer, a convivência durante o preparo, a forma em que se apresentam e a maneira que são servidos.

O prato é avaliado por aspectos como gosto, preparo, higiene e sabor adquirido com tempo de preparação, este último fundamental para o fracasso do McDonald's.

Dezesseis das 20 crianças assassinadas na sexta-feira na escola Sandy Hook da cidade de Newtown, em Connecticut (EUA), tinham seis anos de idade, segundo a lista das vítimas do tiroteio divulgada no sábado (15) pelas autoridades.

As quatro crianças restantes tinham sete anos. Inicialmente, tinha sido dito que os menores assassinados no massacre indiscriminado tinham entre 5 e dez anos.

A lista de crianças mortas é a seguinte: Charlotte Bacon (6 anos), Daniel Barden (7), Olivia Engel (6), Josephine Gay (7), Ana M. Márquez-Greene (6), Dylan Hockley (6), Madeleine Hsu (6), Catherine Hubbard (6), Chase Kowalski (7), Jesse Lewis (6), James Mattioli (6), Grace McDonnell (7), Emilie Parker (6), Jack Pinto (6), Noah Pozner (6), Caroline Previdi (6), Jessica Rekos (6), Avielle Richman (6), Benjamin Wheeler (6), e Allison Wyatt (6).

Os adultos assassinados foram identificados como Rachel Davino (29), Anne Marie Murphy (52), Lauren Russeau (30), Victoria Soto (27), Mary Scherlach (56) e a diretora da escola, Dawn Hochsprung (47).

O pai da menina Emilie Parker, Robbie Parker, assinalou à imprensa, entre lágrimas, seu agradecimento pelas mostras de apoio recebidas de todo o país e, por sua vez, enviou sua solidariedade às demais famílias, incluindo à do atirador: "Não posso imaginar como é difícil para vocês".

"A menina era brilhante, criativa e muito carinhosa", acrescentou Parker, cuja família inclui outras filhas pequenas e que lembrou soluçando que a última conversa com Emilie foi em português, língua que ela estava aprendendo.

FERIMENTOS DEVASTADORES

O autor dos disparos, Adam Lanza, de 20 anos, usou uma espingarda semiautomática Bushmaster 223 para cometer o massacre, para o qual também usou duas pistolas semiautomáticas, uma Glock e uma Sig Sauer.

As três armas estavam registradas no nome de sua mãe, Nancy, que foi assassinada pelo filho em sua própria casa antes dele se dirigir à escola para realizar o massacre.

Segundo alguns moradores da cidade, Nancy Lanza, levava seus filhos a treinos de tiro. Seu outro filho, Ryan Lanza, vive em Hoboken (Nova Jersey) e segundo as autoridades não está relacionado com o ataque.

Todas as vítimas receberam vários tiros de espingarda, segundo explicou à imprensa o diretor do Escritório Legista do estado de Connecticut, Wayne Carver.

"Não tenho os detalhes de todos os falecidos, mas alguns sofreram ferimentos devastadores. Certamente, todos morreram por ferimento de bala. (...) Não acho que nenhum dos meus colegas tenha visto algo assim antes", afirmou Carver durante a segunda entrevista coletiva do dia em relação à investigação do massacre.

"Tentamos fazer nosso trabalho da forma mais profissional e forte que pudemos", acrescentou o legista visivelmente emocionado

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