10/24/11

Entrada da Telefônica no Rio mostra como as operadoras, depois de trocarem de sócios, abandonaram feudos para disputar novos mercados



Sabrina Valle, de O Estado de S. Paulo
RIO -
A Vivo anunciou hoje a entrada em telefonia fixa e em internet para residências e escritórios no Rio de Janeiro, com o Vivo Fixo e o Vivo Box, os primeiros produtos resultantes da união da operadora móvel com a empresa espanhola de rede fixa Telefônica. A iniciativa marca a abertura de uma nova etapa na concorrência no setor de telecomunicações.
Na privatização, em 1998, cada concessionária recebeu outorga para atuação em uma região. A partir de 2003, todas obtiveram licença para operar de forma universalizada em telefonia fixa, mas só agora o mercado começa a se mover nessa direção, com a competição na banda larga, principal foco das operadoras, como motivador da entrada na telefonia fixa fora de suas áreas de origem.
O lançamento da Vivo/Telefonica no Rio, após a fusão das empresas, encerrada em agosto, marca a incursão da Telefônica no principal mercado da Oi.
"Vamos mexer com o mercado de telefonia fixa", afirmou o diretor-geral da Telefônica/Vivo, Paulo Cesar Teixeira. Até o início de 2012, o grupo passará a se chamar apenas Vivo.
A Oi prepara um movimento em direção oposta, para entrada no segmento fixo de São Paulo. Juarez Quadros, sócio da Orion Consultores e ex-ministro das Comunicações, acredita que o mapa do setor pode mudar. "Isso já era previsto no modelo de privatização. Está superatrasado, mas antes tarde do que nunca. A vantagem é que vai trazer uma ampla competição a partir do segundo semestre de 2012."
O analista do Santander Valder Nogueira também antecipa um aumento da competição, com a pressão da Vivo sobre a Oi. "A Vivo tem uma capilaridade fantástica de 3G. A empresa não vai querer ser líder de mercado em telefonia fixa, mas sim acessar um mercado que está à sua mão para aumentar receita."
A Oi prevê investimentos de cerca de R$ 5 bilhões no ano. "Na telefonia fixa, os investimentos estão voltados principalmente à expansão da cobertura e aumento da velocidade de serviços de banda larga fixa", disse, em nota.
A Vivo/Telefônica, que prevê R$ 6 bilhões em investimento este ano, focará primeiro em clientes próprios de celular que queiram aderir a um pacote com telefone fixo e/ou internet. Mas também vê forte potencial de crescimento nos municípios hoje não atendidos por internet a cabo.
O Vivo Fixo e o Vivo Box (com telefone fixo, web e wi-fi) foram lançados inicialmente em Porto Alegre e chegaram ontem a 19 cidades do Rio. A empresa quer chegar a meados de 2012 com serviço 3G em 2.900 municípios.
Outras companhias caminham para a integração de serviços. A Net está em mais de 100 municípios, na maior parte com banda larga, fixo e TV a cabo.
Algumas levam certa vantagem na disputa, diz Quadros. "A GVT vem nadando de braçada, sem o legado das redes antigas e já anunciando TV por assinatura em todas as regiões do País, menos na capital de São Paulo."


Um estudo norueguês, publicado esta segunda-feira, sugere que pessoas com problemas de sono correm um risco de 27% a 45% maior de sofrer um ataque cardíaco. Cerca de um terço das pessoas reclamam de problemas para dormir e precisam recorrer a ajuda médica, informaram os autores do estudo, publicado na revista Circulation, publicação da prestigiada Associação Americana de Cardiologia.
"Problemas de sono são frequentes e bastante fáceis de tratar", afirmou Lars Erik Laugsand, principal autor deste estudo e pesquisador do Departamento de Saúde Pública da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em Trondheim.
"Por isso, é importante que as pessoas sejam conscientes desta relação entre a insônia e os ataques cardíacos e falem com seu médico se estão com sintomas", acrescentou. Os dados foram coletados com 52.610 adultos noruegueses que responderam a uma pesquisa nacional sobre sintomas de insônia entre 1995 e 1997.
Durante os 11 anos seguintes, os cientistas identificaram 2.368 pessoas que tiveram seu primeiro ataque cardíaco com base nos informes hospitalares e no registro nacional norueguês sobre causas de óbito. Depois de ajustar fatores como idade, sexo, estado civil, nível educacional, pressão arterial, colesterol, diabetes, peso, atividade física, turno de trabalho, depressão e ansiedade, os cientistas identificaram um risco maior naqueles que relataram mais problemas para dormir.
Quando comparados os dados de pessoas que relataram dormir bem de forma geral com os de indivíduos que contaram ter problemas para conciliar o sono quase que diariamente no último mês, constatou-se um risco 45% maior de infarto no segundo grupo. Os que disseram conseguir conciliar o sono, mas não dormir durante toda a noite, demonstraram um risco 30% maior de sofrer ataque cardíaco coração do que o grupo de indivíduos que disse dormir bem.
Aqueles que contaram não acordar revitalizados demonstraram ter um risco 27% maior. Embora os cientistas tenham advertido que os padrões de sono podem variar de uma população para outra, um vínculo similar entre insônia e doenças cardiovasculares já tinha sido sugerido em um estudo feito nos Estados Unidos.


Cientistas americanos encontraram evidências de um vínculo entre a infecção pelo papilomavírus humano e o surgimento de doenças cardíacas em mulheres que não têm outros fatores de risco, segundo um estudo inédito publicado esta segunda-feira.
Embora a pesquisa ainda esteja nos estágios iniciais, especialistas afirmam que se os resultados forem confirmados, o estudo poderá abrir uma nova frente de combate contra as doenças no coração, que são a principal causa de morte entre mulheres em boa parte do planeta.
"Cerca de 20% dos indivíduos com DCV (doença cardiovascular) não apresenta quaisquer fatores de risco, um indício de que outras causas ''não tradicionais'' podem estar implicadas", explicou o chefe das pesquisas, Ken Fujise, diretor da Divisão de Cardiologia do Departamento Médico da Universidade do Texas.
"O HPV parece ser um destes fatores nas mulheres", afirmou Fujise, cujas descobertas serão publicadas na edição de 1º de novembro do Jornal da Escola Americana de Cardiologia.
O HPV é a mais comum doença sexualmente transmissível e tem mais de 40 subtipos, alguns que causam câncer cervical e outros, verrugas genitais.
Na maioria das vezes, a presença do HPV não causa qualquer sintoma.
Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, pelo menos 50% dos homens e mulheres sexualmente ativos se infectarão com HPV em algum momento de suas vidas.
Normalmente, o organismo consegue se livrar sozinho da infecção, mas alguns subtipos, conhecidos como cepas oncogênicas, podem virar câncer e precisam ser acompanhados de perto.
Os cientistas tiveram a ideia de pesquisar o HPV como causa potencial de doenças cardíacas por causa da forma como o vírus atua no desenvolvimento do câncer, desativando dois genes supressores de tumores: o p53 e a proteína do retinoblastoma (pRb).
O gene p53 tem um papel chave na regulação do processo que provoca a arterioesclerose, ou enrijecimento das artérias, enquanto a pRb é crucial na regulação do crescimento e proliferação celular.
Ainda que não tenham confirmado este vínculo e estabelecido se o HPV pode ou não causar doenças cardíacas, os pesquisadores verificaram que "os tipos de HPV oncogênico estavam fortemente associados com a DCV", afirmou o co-autor do estudo, também do Departamento de Medicina da Universidade do Texas.
Os pesquisadores não encontraram vínculos entre o HPV e outros riscos metabólicos, como colesterol elevado ou pressão alta.
Os dados resultaram de uma pesquisa com 2.500 mulheres com idades entre 20 e 59, que participaram de consultas nacionais sanitárias e nutricionais entre 2003 e 2006.
Se o vínculo entre o HPV e as doenças cardíacas for confirmado, os cientistas poderão trabalhar no desenvolvimento de um medicamento para deter a inativação do gene p53 e evitar o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres infectadas com HPV, disse Fujise.


Quem quer dirigir o New Beetle movido a cocô?



Veículo utiliza gás metano do esgoto. Foto: Gizmodo/Reprodução

70 “números dois” são o bastante para mover esse New Beetle por um ano. Agora se você vai querer andar em um carro com um adesivo escrito “Movido por sua própria sujeira!” já é uma discussão completamente diferente.
O Bio-Bug (que por aqui possivelmente ficaria conhecido como Besouro Rola-Bosta) fará um tour pelas ruas de Bristol, na Inglaterra, no próximo ano, como parte de uma campanha para conscientizar a população sobre questões ecológicas.
O gás metano já é usado na Suécia para substituir a gasolina, com cerca de 11.500 carros rodando a base de gases naturais. [BBC via UberGizmo]


A Nasa recriou a imagem da primeira supernova documentada, que foi observada por astrônomos chineses há quase dois mil anos e que teve suas fotos divulgadas nesta segunda-feira.
A Nasa combinou dados de quatro telescópios espaciais diferentes para criar a imagem da supernova, conhecida como RCW 86, a mais antiga que consta dos registros de astronomia.
Os astrônomos chineses foram testemunhas do evento que aconteceu no ano 185 d. C., quando descobriram uma estrela muito luminosa que permaneceu no céu durante oito meses.
As imagens de raios X do observatório XMM-Newton da Agência Espacial Europeia e do Observatório de Chandra, da Nasa, foram combinadas para formar as cores azul e verde na imagem, que mostram que o gás interestelar se aqueceu a milhões de graus devido à onda expansiva da supernova.
Os dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, e da sonda Wise (Wide-field Infrared Survey Explorer), que são vistos em amarelo e vermelho, revelam o pó que chega a várias centenas de graus abaixo de zero, cálido em comparação com o pó cósmico habitual na Via Láctea, indicou a agência espacial.
Mediante o estudo dos raios X e dos dados infravermelhos, os astrônomos foram capazes de determinar que a causa daquela misteriosa explosão no céu foi uma supernova de tipo Ia, que se produz depois da violenta explosão de uma estrela anã branca.
A supernova RCW 86 está a aproximadamente oito mil anos luz de distância. Tem 85 anos luz de diâmetro e ocupa uma região do céu na constelação austral de Circinus que, segundo indica a Nasa como referência, é ligeiramente maior que a lua cheia.



Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
24/10/2011 | 18h03 | Apple


A única biografia autorizada de Steve Jobs foi lançada nos EUA esta segunda, duas semanas e meia depois da morte do gênio perfeccionista que revolucionou o mundo, mas que também foi um chefe temido e um homem cuja vida foi marcada pela condição de filho adotivo. Imagem: Joe Raedle/AFP Photo
Imagem: Joe Raedle/AFP Photo
A única biografia autorizada de Steve Jobs foi lançada nos Estados Unidos esta segunda-feira, duas semanas e meia depois da morte do gênio perfeccionista que revolucionou o mundo, mas que também foi um chefe temido e um homem cuja vida foi marcada pela condição de filho adotivo.


O aguardado livro, escrito por Walter Isaacson, intitulado simplesmente "Steve Jobs", retrata em suas 630 páginas o visionário da tecnologia em seus pontos altos e baixos e já faz parte da lista dos livros mais vendidos para o leitor digital Kindle, da Amazon.


"Tive muita sorte na minha carreira e na minha vida. Fiz tudo o que podia fazer", confidenciou Jobs ao seu biógrafo pouco antes de sua morte, aos 56 anos, em 5 de outubro.


"Exijo das pessoas a perfeição, é o que eu persigo", revelou a Isaacson em uma das 40 entrevistas celebradas entre 2009 e 2011.


O livro revela uma personalidade complexa, que segundo o biógrafo "era capaz de deformar a realidade" se esta não lhe conviesse.


Segundo Isaacson, Jobs foi um gênio de criatividade rara que revolucionou seis indústrias: a dos computadores, a dos filmes de animação, a da música, a dos telefones, a dos tablets e a da publicação digital.


Steve Jobs era filho adotivo, uma condição que marcou sua vida. Ele cresceu nos anos 1970, na Baía de San Francisco, rodeado pela cultura hippie, e fascinado pela tecnologia.


Entre as passagens mais chamativas do livro está a que se refere ao seu câncer, do qual tomou conhecimento em 2003.


O co-fundador da Apple se recusou a se operar durante nove meses porque não queria que abrissem seu corpo, elegendo outros métodos para enfrentar a doença, com um estrito regime vegetariano, acupuntura e outros tratamentos encontrados na internet.


Quando finalmente aceitou ser operado, o câncer tinha se espalhado e Jobs mentiu publicamente, afirmando estar "curado", enquanto se submetia a uma série de tratamentos.


Em agosto, o gênio da Apple pensava ainda ter tempo, ao confidenciar a Isaacson: "sei que haverá muitas coisas no seu livro das quais não gostarei. Eu o lerei dentro de um ano, se ainda estiver aqui".


"Às vezes acredito em Deus, às vezes, não. Acho que é 50, 50. Talvez porque queira acreditar na vida depois da morte", afirmou em outra passagem.


Entre seus planos, Jobs queria criar uma televisão Apple "muito fácil de usar" e que fosse "integrada a todos os outros aparelhos" que tinha desenvolvido, com o objetivo final de fazer com a TV o que tinha feito com os computadores, os reprodutores de música e os telefones".


Tanbém queria destruir o Android, sistema operacional para celulares inteligentes do Google, o qual considerava ter sido roubado do iPhone.


"Lutarei até meu último suspiro e gastarei cada centavo dos 40 bilhões que a Apple tem no banco para corrigir isso. Vou destruir o Android porque é um produto roubado. Estou preparado para uma guerra termonuclear", desafiou.


No campo da política, Jobs se dizia "desiludido" com o presidente Barack Obama, embora em fevereiro passado lhe tenha dito, durante um jantar, que estava pronto para fazer o que ele lhe pedisse para ajudar os Estados Unidos.


Como chefe, era terrível, "um dos piores do mundo", na definição do seu biógrafo. "Podia ser muito duro, fosse com uma empregada ou com um programador que passou a noite trabalhando. Era capaz de dizer-lhes, ′o que você faz não serve para nada`", escreveu Isaacson.


Apesar de milionário, Jobs demonstrava uma relação de desconfiança com o dinheiro: "vi muita gente na Apple que era simpática e simples e que quando enriqueceu, comprou Rolls Royce, casas. Ficaram estranhos. Prometi que não deixaria o dinheiro arruinar a minha vida".


Da AFP Paris


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Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
24/10/2011 | 15h57 | Lixo hospitalar


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou em R$ 6 milhões a Império do Forro de Bolso, empresa têxtil pernambucana responsável por importar toneladas de lixo hospitalar dos Estados Unidos. A companhia dona do navio que trouxe os dois contêineres apreendidos no Porto de Suape nos dias 11 e 13 de outubro, a companhia marítima Hamburg Sud será multada em R$ 2 milhões.


O órgão ambiental aplicou multa de R$ 2 milhões a cada um dos três estabelecimentos da Império do Forro de Bolso interditados nas últimas semanas: dois galpões e uma loja localizados nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama. Em nota, o Ibama informou que as multas se devem a danos causados ao meio ambiente pelo material irregular, classificado como potencialmente infectante pela legislação sanitária brasileira.


Ainda na nota, o órgão defende que os dois contêineres, com cerca de 46 toneladas de tecido com a logomarca de hospitais norte-americanos e manchas que o Instituto de Criminalística de Pernambuco analisa para saber se são de sangue, devem ser devolvidos aos Estados Unidos. Já as cerca de 25 toneladas encontradas na loja e nos galpões da Império do Forro não podem, segundo o Ibama, ser devolvidos e devem ser incinerados por uma empresa especializada. O material encontrado nos estabelecimentos é, provavelmente, proveniente de seis contêineres que a Império do Forro recebeu este ano da mesma exportadora norte-americana e que não foram inspecionados pela alfândega.


Da Agência Brasil

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